domingo, 18 de janeiro de 2015

Pequenos seres

"Sem título" de © João M. Pereirinha
Observe.

Como somos pequenos! Como somos quase nada! Mas somos um nada cheio de histórias, cheio de vida. Somos um nada cheio de significado para tantos outros nada como nós.


Nesse mundo tão grande, cada pequeno ser faz sua diferença na vida de outros. Alguns conseguem atingir e fazer a diferença para uma grande parcela da humanidade, outros se relacionam somente com um pequeno núcleo. Mas muitos esquecem que neste grande mundo o que importa essencialmente não é o seu grande números de fãs, mas a qualidade da sua presença.


Se pensarmos que cada ser se relaciona com outro, e imaginarmos que essas relações são positivas, ou pelo menos cada um se esforça para que seja, um mundo melhor e mais sadio de se viver consegue ser vislumbrado na nossa imaginação.


Tendemos a sempre culpar os outros pequenos seres, por outras tantas coisas pequenas. E neste mundo de pequenas acusações, se constroem grandes desentendimentos.


Observe. E imagine.


Se todos fizessem sua parte para uma boa convivência, quanto já não teríamos evoluído socialmente? Mas como ainda é impossível prever os atos dos outros pequenos seres, que comecemos a nos policiar. Que comecemos a sorrir, a distribuir bom dia, boa tarde e boa noite,  a dizer um simples obrigado, a pedir perdão quando sabemos que erramos e dizer eu te amo, quando sentimos que amamos. O ego do pequeno ser anda relutante com estas pequenas coisas, e isto só torna o pequeno ser ainda menor.

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