domingo, 30 de dezembro de 2012

Longe de casa

Longe de casa.
Não há como não se sentir só.
As noites se tornam companheiras e os copos te dão o auxílio necessário.
Os amigos estão aqui, mas nunca é pra sempre.
Nada é para sempre.
A família se torna algo distante e você se lembra que o objetivo não era esse.
Acordar sozinho e ver que agora é por sua conta.
Aprender a lidar com tudo e com todos, sem ter permissão pra fraquejar.
Tudo porque... longe de casa.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012


Queria ter tempo pra mudar o mundo,
mas ainda preciso arrumar minha cama.


domingo, 2 de dezembro de 2012

Rabiscos

Queria por num papel tudo o que eu sinto, tudo o que eu penso, e tudo o mais que eu quisesse. Mas me disseram que o papel está fora de moda, que está ultrapassado e que surgiu um novo lugar pra se escrever. Um lugar onde  você escreve pra muitas pessoas verem, um lugar em que o que você escreveu talvez não seja mais seu, mas de muitos. Tudo estava mudando. O mundo não era mais o mesmo. Poderíamos conversar com uma pessoa de muito longe, sem precisar sair de casa, e sem precisar escrever. O papel iria aos poucos se extinguindo e diriam que era para preservar o meio ambiente.

Pensei em quantas cartas eu deixaria de escrever. Pensei no prazer que eu sinto em pegar num lápis e rabiscar os meus pensamentos no papel. Não poderia ser real. Ainda bem que me disseram que o futuro que ela previa, era um futuro muito distante.