sábado, 26 de junho de 2010

Sobre a Vida



Se minha imaginação fosse tão fértil, como muitos acham que é, hoje eu não estaria aqui, sentado em uma calçada em frente a um casarão abandonado pelas chamas e pedindo míseras moedas a quem passa. Moedas essas, que não põe leite ao meu café.

Talvez minha imaginação possa, sim, me levar a algum lugar. Quem sabe o paraíso? Mas, onde fica o paraíso? Ninguém nunca me mostrou o lugar.

Passaram pela minha vida pessoas dos mais diversos tipos, mas eu gosto de vê-las e lembrá-las pelo coração. Costuma ser o órgão que recebe a culpa por cada ato pensado, ou impensado.

A questão é: de onde estou posso ver muitas coisas e analisá-las também. Um exemplo? Este homem que passa com pressa segurando em uma mão uma caixa de bombons e em outra o celular parece ter um bom coração, só pelo fato de que não mandou a secretária entregá-los.

Eu diria que as pessoas variam, variam em tudo, humor, amor, roupa, sapato, personalidade. Personalidade, sim. Muitas tentam, ou fingem ser o que não são para agradar outras, ou simplesmente se submetem a ser o que não são para agradar outras.

Você deve estar se perguntando quem sou eu e de onde eu tirei essas idéias. Bem, eu sou um simples EU abandonado que já passou por muitas histórias. E onde aprendi? Aprendi com a vida.

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