segunda-feira, 16 de julho de 2012

Mentes

Há tantas coisas em que eu deixei de acreditar,
há tantos momentos que minha memória se recusa a lembrar,
há tantas risadas das quais eu vagamente me recordo,
há tantas pessoas que eu queria que estivessem para sempre comigo,
há tantas versões para uma mesma história,
há tantos verões para uma mesma memória,
há tantos relógios espalhados pela vida,
há tantas fotos guardadas...

Por que lembranças dificilmente são lembradas?
Por que mentes confusas são as melhores desculpas?
Por que momentos são tão voláteis?
Por que mudamos com uma frequencia assustadoramente comum?
Por que conscientemente cometemos os mesmos erros várias vezes?

Por que sempre queremos enxergar longe?

Mentes são tão diferentes,
só nos resta tentar compreender.

Monique Carvalho

Nenhum comentário: